Chikungunya: a doença do momento

O verão traz muitas coisas. Com ele vêm as festas de fim de ano, o carnaval e aquele característico calor que todo mundo gosta — ou talvez nem todos. Mas nem tudo são rosas, algumas doenças características da época sempre aparecem, especialmente aquelas transmitidas por mosquitos. O clima quente e úmido — característico de regiões tropicais — cria o ambiente perfeito para proliferação de muitos mosquitos. Em especial o Aedes Aegypti (já conhecido transmissor da dengue e febre amarela).

O Aedes Aegypti — muito conhecido como “mosquito da dengue” — também é portador de uma outra doença (para além da febre amarela, a qual já tratamos aqui): o chikungunya. A doença apareceu pela primeira vez no Brasil a partir de 2010, sendo os primeiros casos relatados por viajantes que vinham de países mais afetados pela doença. As primeiras epidemias, entretanto, só começaram a acontecer recentemente.

O chikungunya é uma doença muito semelhante com a dengue, que por sua vez pode se assemelhar com uma gripe comum. Febre, dores no corpo, mal estar, dores de cabeça, entre outros, ela se difere da dengue em seus estágios seguintes aos sintomas iniciais: o vírus do chikungunya ataca as articulações, causando inchaços e dores insuportáveis por todo o corpo.

No Brasil, o chikungunya vive um período de alta periculosidade. Apenas na cidade do Rio de Janeiro, em 2018, o vírus teve um aumento de 400% dos casos, 800% na região metropolitana da capital carioca — um salto assustador de mais de 35 mil casos, comparados com os 4,4 mil em 2017. Autoridades de saúde indicam que o evento pode tornar-se uma epidemia. Por isso o alerta para viagens para a região do Rio de Janeiro na época de férias e carnaval.

Apesar de representar um grande perigo epidêmico, as taxas de mortalidade por decorrência da doença são bastante pequenas. Após os primeiros dez dias os sintomas tendem a passar, entretanto é possível que haja recaídas em algumas pessoas, as quais podem desenvolver complicações vasculares e vários tipos de problemas reumáticos. Por tal motivo, é sempre de suma importância procurar um posto de saúde à menor suspeita da doença.

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