Você já deve ter ouvido em falar daltonismo. Mas você entende exatamente como funciona essa condição?
O daltonismo é uma condição sem cura e hereditária, geralmente é diagnosticado em idade escolar, quando a criança começa a ter mais contato com as cores e precisa fazer discernimentos lógicos sobre elas. Comumente conhecida como uma doença que faz com que as pessoas não enxerguem as cores, o daltonismo é uma condição em que o portador tem alterações na visão cromática.
O nome correto da doença é “discromatopsia”, uma doença genética que está associada ao cromossomo X. Sendo assim, é comum que a mulher (XX) transmita a condição, apesar de raramente sofrer dos efeitos, por possuírem dois cromossomos X, enquanto homens, que possuem apenas um (XY) têm maior incidência de daltonismo.
Apesar de afetar a visão, a discromatopsia não tem nenhuma relação sequer com outros problemas de visão, como miopia ou cegueira. Apesar de não possuir cura, o daltonismo também não tem nenhuma forma de evolução.
Existem vários tipos de daltonismo relacionados às cores primárias, o mais comum é o que afeta a percepção das três. Sendo presente em 0,5% das mulheres de todo o mundo e 5% dos homens. O indivíduo que é afetado pela doença, em especial, a que afeta a percepção do verde e vermelho, muitas vezes, terá dificuldades para enxergar sinais de trânsito e afins.
Entretanto, hoje é possível que daltônicos possam finalmente enxergar, graças a nova tecnologia do especialista em vidros Don McPherson. Os óculos EnChroma, comercializados desde 2012, permitem que daltônicos possam enxergar as cores como qualquer pessoa que não possui a doença. Apesar de possuírem um preço elevado, por ser uma tecnologia sofisticada e importada, os óculos permitem dar uma vida nova aos que sofrem com a doença.